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isparando contra o
próprio partido, Antônio Campos (PSB), que acabou de sair derrotado nas urnas
no segundo turno na disputa pela prefeitura de Olinda, PE, perdendo para o Professor
Lupércio (SD), alega principalmente que foi abandonado pelos socialistas,
afirmando que o PSB trabalhou contra, o tempo todo.
Campos declarou em
coletiva de imprensa que o Governador Paulo Câmara (PSB) e sua cunhada e
correligionária Renata Campos, não firmaram apoio a sua candidatura desde as
convenções partidárias, mas que mesmo assim, alcançou sozinho mais de 90 mil
votos. Disse ainda que o partido, ou os mandachuvas, tentaram por várias vezes
desestabilizar a sua candidatura.
Quando questionado sobre o seu oponente Campos diz, que a briga não era com o professor Lupércio, mas com a máquina do PC do B e as forças expressivas do PSB estadual que trabalharam o tempo todo contra ele nos bastidores.
Quando questionado sobre o seu oponente Campos diz, que a briga não era com o professor Lupércio, mas com a máquina do PC do B e as forças expressivas do PSB estadual que trabalharam o tempo todo contra ele nos bastidores.
Quando indagado sobre a
sua posição política para 2018, ele garante que é candidato (não disse ao quê).
Falou com rancor de Renata Andrade Lima Campos (sua cunhada) e lembrou que
defendeu juridicamente o irmão no famoso episódio dos precatórios, que foi
principalmente um ataque arquitetado pelo hoje aliado do partido no Estado,
Jarbas Vasconcelos (PMDB).
Bem, resumidamente o que
estendemos e que ficou explicitamente externado por Campos, além da declaração
pública de que a família “Campos Arraes” liderada hoje nos bastidores por
Renata, não tem humildade, prova cabal de que os socialistas remanescentes de “Dudu
Malvadeza” como era chamado pelos seus adversários Eduardo Campos em Pernambuco,
inclusive por Jarbas, discrimina e persegue seus aliados que não comungam com
as suas ideias de perpetuação de poder, imaginem aqueles que os contrariam.
Nesse novelo de
desafetos que pode aumentar a fileira para as eleições de 2018 contra o PSB,
mesmo acreditando que Antônio Campos apenas está aproveitando o momento em que
os holofotes estão mirando nele, podia ser incluído o senador Fernando Bezerra
Coelho (PSB), que por mais que disfarce nunca se bicou com o Governador Câmara,
os filhos, Fernando Filho (Ministro de Minas e Energia) e Miguel Coelho, o
prefeito eleito de Petrolina (ambos também do PSB), além da
prefeita eleita em Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), o Ministro da Educação,
Mendonça Filho (DEM), e do já adversário natural, o senador Armando Monteiro
(PTB), e muitos outros que podiam se juntar a uma força política para desbancar
o modelo ultrapassado socialista que tenta reinar absoluto no Estado.
Por enquanto, o governador que ficou no casulo esses dois anos, já promete as velhas obras eleitoreiras para alavancar algumas ações que precisam ser realizadas, visando 2018. Deve muito em segurança, saúde, reajuste salarial dos servidores (que não teve nenhum no seu governo) e principalmente, as visitas ao Sertão do Araripe, território em que saiu derrotado, mas que também não tratou de avançar em popularidade, demonstrando o que realmente Tonca definiu: um partido comandado por pessoas sem humildade e sem humanidade.
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Blog do Paixão